Dados do Trabalho

Título

pele da tilápia como potencial substituto de dura-máter.

Objetivo

demonstrar através dos estudos histológicos que a pele da tilápia poderia ser um potencial substituto da dura-máter em retalho de neurocirurgias

Materiais e Métodos/Casuística

foram retidos fragmentos de dura-máter em 3 pacientes pediátricos (2 neonatos para correção de disrrafismos espinhais, 1 paciente pediátrico para DVP). Foram obtidos 2 fragmentos de dura-máter considerada disforme (região de disrrafismo espinhal) e 1 fragmento de dura-máter intacta (dura-máter de região parietal). Os cortes em parafinas dos tecidos foram orientados no menor eixo do tecido para melhor visualização dos componentes de colágeno nas lâminas. Foram realizados colorações em hematoxilina e eosina (HE) e picrosirius red (PSR), as lâminas foram visualizadas em microscopia normal e microscopia de luz polarizada (demonstrando os colágenos tipo I e III em coloração pricosirius red). Foram realizadas comparações com imagens de publicação de pele de tilápia mesmas metodologias descritas acima e conforme referência

Resultados

A dura-máter íntegra mostra a presença de fibras colágenas espessas em configuração bastante compacta. Em contraste, os tecidos de dura-máter disformes apresentam colágeno menos espesso de configuração menos compacta, com maior espaço entre as fibras, aproximando-se do aspecto visto em pele de tilápia.

Discussão e Conclusões

Atualmente, o substituto de colágeno bovino é a membrana mais utilizada em neurocirurgia, existem várias ressalvas para sua utilização. Uma vez solucionada a reação imune do xenoenxerto (pele da tilápia), a estrutura base de colágenos tipo I e III observados dariam um bom suporte para deposição de fibroblastos. Existe a possibilidade de vedação ótima, como já ocorrido durante os enxertos de pele pós-queimaduras em humanos, utilizando a pele da tilápia.

Referências bibliográficas

Palavras Chaves

Dura-Máter, Xenoenxerto, Neurocirurgia

Área

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