XIII Congresso Brasileiro de Neurocirurgia Pediátrica

Dados do Trabalho


Título

Investigação Da Qualidade De Vida Dos Portadores De Hidrocefalia Congênita

Objetivo

Este estudo objetiva realizar uma investigação acerca da qualidade de vida dos portadores de Hidrocefalia Congênita.

Materiais e Métodos/Casuística

A metodologia abordada teve como substrato a análise bibliográfica de artigos pesquisados nas bases de dados Scielo, LILACS e MEDLINE, utilizando-se os descritores: Hidrocefalia, alterações congênitas, qualidade de vida. Após a utilização de filtros como: idiomas português e inglês, textos completos e disponíveis na íntegra, pesquisa em humanos, e conteúdo referente ao ano de 2008 a 2018, restaram apenas 6 artigos correspondentes à temática em questão.

Resultados

A qualidade de vida pode ser caracterizada como valor atribuído à vida a partir das deteriorações funcionais presentes ou percepções que são induzidas por doenças; sendo sua avaliação, portanto, necessária à criança com hidrocefalia, pois as repercussões orgânicas da hidrocefalia variam de criança para criança e dependem das áreas do cérebro afetadas, da sua etiologia, da resposta às intervenção adotadas e outros aspectos. Incluem prejuízos nas habilidades motoras, na aprendizagem, na atenção e no comportamento, o que faz da doença uma situação crônica que afeta tanto a vida da criança como a de sua família. Dessa forma, o prognóstico e a qualidade de vida dos hidrocéfalos congênitos parece variar principalmente em função da gravidade da hidrocefalia e da presença de malformações associadas. Crianças com hidrocefalia acentuada e retardo do desenvolvimento neuropsicomotor (RDNPM) grave apresentam em geral mau prognóstico, enquanto aquelas com hidrocefalia leve ou moderada, associadas a um DNPM próximo ao normal, podem chegar à vida adulta e independente.

Discussão e Conclusões

Assistência adequada a ser prestada à criança com malformação demanda, além de treinamento técnico, sensibilidade e habilidade da equipe multidisciplinar, o que a torna capaz de perceber e intervir na dimensão biopsicossocial e espiritual, da criança e da família. Apesar dos avanços no diagnóstico e tratamento, a hidrocefalia na infância permanece sendo um grande desafio para a neurocirurgia pediátrica.Para a sociedade em geral, o desafio é o alto custo a médio e longo prazo da patologia e complicações do tratamento.

Referências bibliográficas

Palavras Chaves

Hidrocefalia, alterações congênitas, qualidade de vida.

Área

Áreas Afins

Instituições

FACULDADE SANTA MARIA - Paraíba - Brasil

Autores

AYLI MICAELLY DA SILVA, AYANA CARTAXO FORMIGA, AYSLANE PATRÍCIA NASCIMENTO DE MACEDO, MARIANE ESTEVÃO DE SOUSA LIMA TEIXEIRA, RÍZIA FERREIRA IVO CAVALCANTE, ALMI SOARES CAVALCANTI, CLÁUDIO MATIAS BARROS JÚNIO, MARIA GISLAINE MAYANE VIEIRA, LEYDE JÉNIFER DIAS UCHÔA, GEIZA FERNANDA FILGUEIRA ALCINDO, ROGÉRIO ALVES DE SANTANA, JAQUELINE FERNANDES RIBEIRO, JOSEFA MAYARA DE FIGUEIREDO ANDRADE, YOLANDA DE MELO OMENA LIRA, DAVID SAMMUEL DANTAS TORRES, ANTÔNIO GUTEMBERG DE SOUZA MARTINS, LUIZ ARTHUR BEVILAQUA BANDEIRA, WENGNA NEVES MATIAS, FRANCISCO ALÍRIO DA SILVA, JOSÉ VALDILÂNIO VIRGULINO PROCÓPIO