68º Congresso Brasileiro de Coloproctologia

Dados do Trabalho


Título

FATORES DE RISCO PARA ABSCESSO EM PACIENTES SUBMETIDOS A ANASTOMOSES BAIXA E ULTRA-BAIXAS COLORRETAIS

Objetivo(s)

Analisar fatores de riscos associados a formação de abscessos em pacientes submetidos a anastomoses colorretais baixa e/ou ultra-baixas.

Método

Trabalho qualitativo e retrospectivo realizado a partir de dados obtidos de 50 prontuários eletrônicos do Hospital Santa Marcelina, São Paulo (SP) /, entre 2013 e 2017, referentes a pacientes submetidos a cirurgias com confecção de anastomoses colorretais baixa e ultra-baixa. Foram avaliadas as seguintes variáveis: sexo, tabagismo, diabetes, tipo de acesso cirúrgico, tipo de sutura, altura da anastomose, confecção de ileostomia de proteção e incidência de deiscência da anastomose.

Resultados

Oito pacientes (16%) apresentaram abscesso como complicação pós-operatória com maior ocorrência em mulheres (87,5%-p<0,05) e superior necessidade de reoperação (p<0,05). Quanto às comorbidades, 25% (p=0,549) dos indivíduos relataram tabagismo ativo ou prévio e 12,5% (p=0,622) eram pacientes diabéticos.
Com relação à via de acesso cirúrgico, laparotômico ou laparoscópico, (p=0,414) e altura da anastomose (p=0,10) não se verificou diferença entre essas variáveis no desenvolvimento de abscesso pélvico pós-operatório

Conclusão(ões)

Evidenciou-se maior probabilidade de formação de abscesso pélvico após anastomoses baixas ou ultrabaixas em mulheres, sem uma influência da via de acesso cirúrgico ou altura da anastomose.

Área

Doenças malignas e pré-malignas dos cólons, reto e ânus

Autores

MILENA BRAGA SOARES SILVA, THAIS YOKO FERREIRA KOGA, LEANDRO MARIANO SILVA, BERNARDO PIRES SAMPAIO, ISAAC JOSE FELIPPE CORREA NETO, ALEXANDER DE SA ROLIM, ROGÉRIO FREITAS LINO SOUZA, LAERCIO ROBLES