Dados do Trabalho
Título
FATORES DE RISCO PARA ABSCESSO EM PACIENTES SUBMETIDOS A ANASTOMOSES BAIXA E ULTRA-BAIXAS COLORRETAIS
Objetivo(s)
Analisar fatores de riscos associados a formação de abscessos em pacientes submetidos a anastomoses colorretais baixa e/ou ultra-baixas.
Método
Trabalho qualitativo e retrospectivo realizado a partir de dados obtidos de 50 prontuários eletrônicos do Hospital Santa Marcelina, São Paulo (SP) /, entre 2013 e 2017, referentes a pacientes submetidos a cirurgias com confecção de anastomoses colorretais baixa e ultra-baixa. Foram avaliadas as seguintes variáveis: sexo, tabagismo, diabetes, tipo de acesso cirúrgico, tipo de sutura, altura da anastomose, confecção de ileostomia de proteção e incidência de deiscência da anastomose.
Resultados
Oito pacientes (16%) apresentaram abscesso como complicação pós-operatória com maior ocorrência em mulheres (87,5%-p<0,05) e superior necessidade de reoperação (p<0,05). Quanto às comorbidades, 25% (p=0,549) dos indivíduos relataram tabagismo ativo ou prévio e 12,5% (p=0,622) eram pacientes diabéticos.
Com relação à via de acesso cirúrgico, laparotômico ou laparoscópico, (p=0,414) e altura da anastomose (p=0,10) não se verificou diferença entre essas variáveis no desenvolvimento de abscesso pélvico pós-operatório
Conclusão(ões)
Evidenciou-se maior probabilidade de formação de abscesso pélvico após anastomoses baixas ou ultrabaixas em mulheres, sem uma influência da via de acesso cirúrgico ou altura da anastomose.
Área
Doenças malignas e pré-malignas dos cólons, reto e ânus
Categoria
Pesquisa básica
Autores
MILENA BRAGA SOARES SILVA, THAIS YOKO FERREIRA KOGA, LEANDRO MARIANO SILVA, BERNARDO PIRES SAMPAIO, ISAAC JOSE FELIPPE CORREA NETO, ALEXANDER DE SA ROLIM, ROGÉRIO FREITAS LINO SOUZA, LAERCIO ROBLES