68º Congresso Brasileiro de Coloproctologia

Dados do Trabalho


Título

PERFIL DOS POLIPOS E LESOES PLANO- ELEVADAS COLORRETAIS EM SERVIÇO DE SAUDE DE FORTALEZA-CE

Objetivo(s)

Fazer o perfil demográfico e histológico dos pacientes com diagnóstico endoscópico de pólipos e/ou lesões plano-elevadas colorretais no serviço de residência médica em coloproctologia.

Método

Trabalho descritivo, retrospectivo e expositivo, avaliando 130 prontuários de pacientes submetidos a colonoscopia e que apresentavam laudo do exame e histopatológico. As variáveis usadas foram: idade, gênero, indicação do exame, tipo de lesão (polipoide e/ou tumoral), histologia, topografia e diagnósticos associados.

Resultados

Foram avaliados 130 prontuários completos, contendo histopatológico. Desses, 153 lesões( tumorais e/ou polipoides) foram identificadas na colonoscopia. Setenta e quatro pacientes(56,9%) eram do sexo feminino e 56 masculino (43,1%). A idade variou de 19 a 92 anos ( média de 63,52 anos). No universo de 130 exames, foram identificados 112 (86,1%) pólipos e 41 (31,5%) lesões com característica tumoral. A distribuição topográfica mais comum dos pólipos foram no reto em 28,6% dos casos (32), seguido pelo sigmoide 26,8% (30), cólon descendente 13,4% (15), transverso 10,7% (12), ceco 9,8% (11),cólon direito 4,4% (5), ângulo esplênico 3,6% (4) e cólon ascendente 2,7 % (3) . Os tipos histológicos identificados nas lesões foram adenocarcinoma em 34(21,6%), adenomas 66(42%) e lesões não neoplásicas 57(36%). A principal indicações do exame foi rastreamento para câncer colorretal (n=36,27,7%), seguido de alteração do habito intestinal(n=26;20%), hematoquezia/enterorragia (n=19;14,6%), seguimento de polipectomia ou cirurgia (n=17;13%), sangue oculto nas fezes (n=8; 6,1%), perda de peso(n= 8;6,1% ), dor anal (n=6;4,6%), investigação de lesão suspeita pela tomografia (n=5;3,8% ), anemia(n=5;3,8%).

Conclusão(ões)

As lesões polipoides neoplásicas e não neoplásicas podem acometer o cólon intestinal , sendo a colonoscopia e polipectomia de fundamental importância no diagnostico e prevenção do câncer colorretal. O rastreio deve ser iniciado a partir dos 45-50 anos e sua realização não deve ser postergada na presença de sinais de alarme (hematoquezia, perda de peso, alteração do hábito intestinal e dor abdominal).

Área

Métodos complementares diagnóstico e terapêutica

Autores

Milena Macedo Sousa, Alisson Cordeiro Moreira, Adjra Silva Vilarinho, Benjamin Ramos Andrade Júnior, José Carlos Apolonio Silva, Marcelo Mendes Ribeiro, Livia Borges Olinda Batista, Breno Wellington Mesquita Silva