Dados do Trabalho
Título
Análise histológica de grumos assépticos de cateter proximal de DVP
Objetivo
analisar a histologia encontrados nos grumos assépticos de cateter proximal de DVP com os achados clínicos e imagens
Materiais e Métodos/Casuística
foram pesquisados 7 pacientes pediátricos entre 1 a 15 anos que realizaram revisão de DPV de urgência por obstrução proximal de cateter. Foram analisadas os exames de imagens, anotados dados demográficos e clínicos como escala de glascow e (Pediatric Cerebral Performance Category - PCPC), perímetro cefálico, avaliação tomográfica, índice de Evans, exames laboratorias, incluindo proteína C reativa (PCR). E reavaliadas na enfermaria. Realizou-se análise histológica do material presente na porção proximal dos cateteres de DVP, realizando-se coloração de hematoxilina e eosina (HE), GFAP e CD68
Resultados
Os pacientes era de ambos os sexos, patologia de base, hidrocefalia comunicante, 1ª DVP realizadas no 1º ano de vida, tempo de cateter proximal no ventrículo variou entre 1 e 3 anos, total anteriores de revisões de DVP eram entre 0 e 3, a imagens tomográficas tinham sinais indiretas de hipertensão intracraniana, e inserção profunda do cateter. As escalas de Glasgow variaram entre 8 e 13, e PCPC entre 2 e 4. Na enfermaria, observou-se boa evolução clínica. Estudo histológico mostrou a presença de plexo coroide normocelular em 5/7 pacientes, tecido com acentuada inflamação mista (1/7), e fragmento de substância branca (confirmada por GFAP) com presença focal de células gigantes multinucleadas de corpo estranho (1/7). CD68 realçou a presença de micróglia/macrófagos em todos os fragmentos
Discussão e Conclusões
A obstrução ou disfunção DVPs podem ser classificadas em proximal, disfunção de válvula ou distal. Existem poucos estudos de obstrução proximal, a obstrução asséptica pelos orifícios do cateteres cita alta incidência de tecido de plexo coroide e células inflamatórias. O material do cateter propiciou nidação de tecidos, como do plexo coroide e as células do suporte do SNC. Sugere-se, para evitar a obstrução, maior indicação de terceiro ventriculostomiaendoscópica (hidrocefalias não-comunicantes), revisões programadas de shunts, inserção de cateteres proximais com auxílio de imagens (ultrassonografia), evitar posicionamento profundo do cateter, escolha de cateter de melhores recursos (impregnação de antibióticos ou prata, diferentes designe para melhor fluxo liquorica, válvulas inteligente com regulação de fluxo).
Referências bibliográficas
Palavras Chaves
Hidrocefalia, Derivação Ventriculoperitoneal, Obstrução
Área
Neurocirurgia Pediátrica
Instituições
hospital infantil albert sabin - Ceará - Brasil
Autores
WASHINGTON ASPILICUETA PINTO FILHO, LARA de Holanda Jucá SILVEIRA, Diogo VARELA MAIA, MARIANA LIMA VALE, PEDRO de Sá Cavalcante CIARLINI, CARLOS EDUARDO BARROS JUCA, ROBERTO CESAR LIMA JUNIOR