XIII Congresso Brasileiro de Neurocirurgia Pediátrica

Dados do Trabalho


Título

Análise histológica de grumos assépticos de cateter proximal de DVP

Objetivo

analisar a histologia encontrados nos grumos assépticos de cateter proximal de DVP com os achados clínicos e imagens

Materiais e Métodos/Casuística

foram pesquisados 7 pacientes pediátricos entre 1 a 15 anos que realizaram revisão de DPV de urgência por obstrução proximal de cateter. Foram analisadas os exames de imagens, anotados dados demográficos e clínicos como escala de glascow e (Pediatric Cerebral Performance Category - PCPC), perímetro cefálico, avaliação tomográfica, índice de Evans, exames laboratorias, incluindo proteína C reativa (PCR). E reavaliadas na enfermaria. Realizou-se análise histológica do material presente na porção proximal dos cateteres de DVP, realizando-se coloração de hematoxilina e eosina (HE), GFAP e CD68

Resultados

Os pacientes era de ambos os sexos, patologia de base, hidrocefalia comunicante, 1ª DVP realizadas no 1º ano de vida, tempo de cateter proximal no ventrículo variou entre 1 e 3 anos, total anteriores de revisões de DVP eram entre 0 e 3, a imagens tomográficas tinham sinais indiretas de hipertensão intracraniana, e inserção profunda do cateter. As escalas de Glasgow variaram entre 8 e 13, e PCPC entre 2 e 4. Na enfermaria, observou-se boa evolução clínica. Estudo histológico mostrou a presença de plexo coroide normocelular em 5/7 pacientes, tecido com acentuada inflamação mista (1/7), e fragmento de substância branca (confirmada por GFAP) com presença focal de células gigantes multinucleadas de corpo estranho (1/7). CD68 realçou a presença de micróglia/macrófagos em todos os fragmentos

Discussão e Conclusões

A obstrução ou disfunção DVPs podem ser classificadas em proximal, disfunção de válvula ou distal. Existem poucos estudos de obstrução proximal, a obstrução asséptica pelos orifícios do cateteres cita alta incidência de tecido de plexo coroide e células inflamatórias. O material do cateter propiciou nidação de tecidos, como do plexo coroide e as células do suporte do SNC. Sugere-se, para evitar a obstrução, maior indicação de terceiro ventriculostomiaendoscópica (hidrocefalias não-comunicantes), revisões programadas de shunts, inserção de cateteres proximais com auxílio de imagens (ultrassonografia), evitar posicionamento profundo do cateter, escolha de cateter de melhores recursos (impregnação de antibióticos ou prata, diferentes designe para melhor fluxo liquorica, válvulas inteligente com regulação de fluxo).

Referências bibliográficas

Palavras Chaves

Hidrocefalia, Derivação Ventriculoperitoneal, Obstrução

Área

Neurocirurgia Pediátrica

Instituições

hospital infantil albert sabin - Ceará - Brasil

Autores

WASHINGTON ASPILICUETA PINTO FILHO, LARA de Holanda Jucá SILVEIRA, Diogo VARELA MAIA, MARIANA LIMA VALE, PEDRO de Sá Cavalcante CIARLINI, CARLOS EDUARDO BARROS JUCA, ROBERTO CESAR LIMA JUNIOR